Um estudo publicado no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, em 2013, revelou que os pêssegos estão entre as frutas que contribuem para a redução dos níveis de colesterol devido ao seu teor de flavonóides e estilbenos.
A nutricionista Shona Wilkinson, citada pelo jornal Daily Express, diz que ajudam a “manter os níveis de colesterol sob controlo”, pois “têm baixo teor de gordura saturada e são uma óptima fonte de fibra”.
“Alimentos ricos em fibras, como os pêssegos, demoram mais tempo a ser digeridos do que os processados”, explica. Shona Wilkinson acrescenta que uma “digestão lenta ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue e evita picos rápidos de insulina, que podem contribuir para a produção de colesterol no organismo”.
O Notícias ao Minuto cita outro estudo, realizado com quase 1400 participantes, que indica que as pessoas que consomem pêssegos, assim como maçãs, ameixas ou pêras, apresentam níveis mais baixos de lípidos (gorduras no sangue).
Outra investigação, divulgada no Journal of Nutritional Biochemistry, testou o consumo de sumo de pêssego e de ameixa em ratos. “Os resultados mostram que o consumo de sumo de pêssego e ameixa protegeu os animais contra uma combinação de distúrbios metabólicos induzidos pela obesidade, incluindo hiperglicemia, resistência à insulina e à leptina, dislipidemia e oxidação de lipoproteínas de baixa densidade”, pode ler-se.
Recorde-se que existem dois tipos de colesterol: o HDL (lipoproteína de alta densidade) e o LDL (lipoproteínas de densidade baixa). O primeiro, também conhecido como “bom colesterol”, é responsável pela eliminação de colesterol em excesso do sangue e do que se encontra depositado nas artérias, transportando de volta para o fígado, onde é eliminado. Já o LDL, o “mau colesterol”, transporta o colesterol do fígado para os tecidos onde este poderá ser utilizado. Quando está em excesso é um factor de risco relevante das doenças cardiovasculares.