O representante de Moçambique junto das Nações Unidas defende que a presença do País no Conselho de Segurança da ONU contribuiu para aumentar os níveis de percepção da posição moçambicana em relação à guerra na Ucrânia.
Para Pedro Comissário, “o facto de Moçambique assumir um lugar como membro não-permanente do Conselho de Segurança aumentou a compreensão dos outros membros e do mundo, em geral, sobre a neutralidade que o País assume em relação ao conflito”.
A fonte afirmou esta quinta-feira, 8 de Junho, que a percepção foi igualmente reforçada, em Maputo, pelos chefes da diplomacia da Ucrânia e Rússia, que, em momentos separados, visitaram Moçambique recentemente.
Pedro Comissário entende que não deve causar espanto o facto de os dois diplomatas terem manifestado compreensão quanto à posição moçambicana.
Em entrevista à Rádio Moçambique, a propósito do primeiro ano após a eleição do País como membro não-permanente do Conselho de Segurança, o embaixador referiu que a execução da agenda nacional no órgão está a ser devidamente cumprida.
Com Moçambique, foram eleitos, no ano passado, Equador, Malta, Japão e Suíça, que ocupam igualmente assentos como membros não-permanentes do Conselho de Segurança da ONU, no biénio 2023-24.
Para o biénio 2024-25, foram eleitos, esta semana, Argélia, Serra Leoa, Coreia do Sul, Eslovénia e Guiana.