Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão no vermelho, depois de duas sessões em alta no fim da semana passada em que os investidores foram animados pelo acordo no Congresso norte-americano para a suspensão do tecto da dívida nos Estados Unidos.
O presidente Joe Biden assinou este fim-de-semana o documento que permite ao Departamento do Tesouro começar a realizar pagamentos, depois de meses de disrupção.
Os investidores vão estar ainda a avaliar a participação da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, no Parlamento Europeu, uma semana antes da próxima reunião de política monetária do BCE.
Na Ásia, a sessão fez-se de verde pelo segundo dia consecutivo, num dia em que as cotadas japonesas lideram os ganhos, com os investidores a ganharem mais apetite pelo risco.
Isto numa altura em que se reduzem as preocupações com uma recessão global e se vai avaliando a possibilidade de as taxas de juro da Reserva Federal norte-americana se manterem inalteradas na próxima reunião de política monetária.
Em Tóquio, o Nikkei subiu mais de 2%, terminando a sessão no valor mais elevado desde Julho de 1990. “É possível que as acções japonesas ultrapassem outros mercados desenvolvidos este ano”, afirmou o analista David Chao, da Invesco Asset Management, à Bloomberg.
Ainda assim, Chao permanece “cautelosamente optimista”, uma vez que o mercado accionista japonês tem vivido grande volatilidade, mas “as dinâmicas de procura domésticas e globais têm sido um começo promissor”.
Na China, Xangai avançou 0,1% e, em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,5%. Na Coreia do Sul, o Kospi ganhou 0,6%, enquanto no Japão, o Topix pulou 1,4% e o Nikkei somou 2,1%.