Depois de nesta terça-feira, 30 de Maio, ter registado a maior queda em quatro semanas, o petróleo segue a desvalorizar, embora com perdas ligeiras.
A influenciar a negociação continuam a estar sinais de menor procura, com uma leitura abaixo do esperado da produção industrial na China relativa a Maio e o aproximar de uma reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+), onde se espera que a produção se mantenha inalterada.
O West Texas Intermediate (WTI), benchmark para os Estados Unidos, recua 0,19% para 69,33 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cede 0,15% para 73,43 dólares por barril, com ambos os contratos a perder mais de 4% nesta terça-feira, 31 de Maio.
“Os mercados estão preocupados que a procura por commodities na China possa estar a desacelerar mais rápido do que o esperado”, disse Vivek Dhar, analista do Commonwealth Bank of Australia, à Bloomberg.
“Um entendimento de que a OPEP+ possa não estar a olhar para um corte na produção” também está a pesar nos preços, completou.