A liberdade financeira pode ser alcançada por qualquer pessoa, desde que haja disposição para entender mais sobre o assunto e organizar as finanças.
Para tornar-se financeiramente livre, siga estas dicas do e-book “Liberdade financeira: porque e como alcançá-la”, um conteúdo gratuito elaborado pelo portal da revista Exame, com o objectivo de ajudar cada vez mais pessoas a se tornarem financeiramente livres.
1. Organize o seu orçamento
A organização é um factor primordial para alcançar a liberdade financeira. Tal significa que é preciso ter clareza não só sobre o valor do seu salário líquido (e outras fontes de renda mensal), mas também sobre o seu custo de vida e principais despesas.
Nesse contexto, uma folha de cálculo pode ajudar. Comece por separar tudo o que entra (rendimentos) de tudo o que sai (despesas) do seu orçamento. Com esses valores identificados, será possível entender mais profundamente a origem das suas despesas e fazer possíveis ajustes, cortando gastos desnecessários ou realocando recursos, por exemplo.
Para isso, uma boa dica é usar a técnica dos 50-15-35, que funciona da seguinte forma: da sua renda total, cerca de 50% devem ser direccionados para as despesas básicas (como moradia, educação e alimentação); 15% para prioridades financeiras (como pagamento de dívidas ou investimentos); e 35% para o lazer (aqueles gastos que podem ser dispensados numa necessidade, mas que no dia-a-dia proporcionam prazer, como passeios, viagens e compras).
2. Criar metas
Depois de entender qual é a sua situação financeira actual, pense onde quer chegar e liste os seus objectivos. Se estes forem claros, será mais fácil elaborar um plano de acção para conquistá-los.
3. Criar uma reserva de emergência
Para ter mais tranquilidade financeira, também é fundamental construir uma reserva de emergência. Aquela parte do seu património que deve ser investida em produtos seguros e de baixa liquidez para que possa ser resgatada rapidamente em caso de demissão, emergência médica ou outros imprevistos. Especialistas indicam que o valor da reserva de emergência deve ser suficiente para cobrir, no mínimo, seis meses do seu custo de vida mensal.
4. Investir com foco no longo prazo (e reinvestir os dividendos!)
Depois de ter começado a poupar para atingir os seus objectivos, terá também de pensar em formas de fazer com que o dinheiro poupado se valorize. Para isso, é importante investir parte do seu capital acumulado em activos que gerem rendimentos a longo prazo.
Existem vários produtos financeiros disponíveis, com diferentes níveis de risco, prazos e potencial de valorização – desde obrigações de rendimento fixo ao mercado de acções. Muitos deles, inclusive, pagam dividendos recorrentes aos investidores.
Fonte: Exame