O presidente executivo da Oil and Natural Gas Corporation Limited (ONGC) da Índia, Arun Kumar Singh anunciou esta segunda-feira, 29 de Maio, durante uma conferência de imprensa em Mumbai, que o projecto de exportação de GNL de Moçambique, que tem estado sob força maior devido aos ataques dos terroristas do Estado Islâmico, poderá começar a funcionar em 2026-2027.
Segundo o portal de notícias Club of Mozambique, a ONGC, que estabeleceu um objectivo de zero emissões líquidas para 2038, espera que a “produção de gás do projecto de Moçambique, onde detém uma participação de 16%, comece a operar a partir de 2026 ou 2027”.
O projecto, operado pela TotalEnergies, estava inicialmente previsto para entregar a sua primeira carga em 2024 e o grupo de serviços Saipem informou, recentemente, que foi notificado pela Total para se preparar para um reinício em Julho.
A empresa indiana Oil and Natural Gas Corporation Limited (ONGC) pertence ao sector público, propriedade do Ministério do Petróleo e do Gás Natural do Governo da Índia. A sua sede está em Nova Deli, tendo sido fundada a 14 de Agosto de 1956 pelo Governo da Índia e produz cerca de 70% da produção interna de petróleo bruto e cerca de 84% do gás natural da Índia.
A TotalEnergies lidera o consórcio da Área 1 da Bacia do Rovuma com uma quota de 26,5%. A japonesa Mitsui (20%), a petrolífera estatal moçambicana ENH (15%), as indianas ONGC Videsh (10%) e a sua participada Beas (10%), a Bharat Petro Resources (10%) e a tailandesa PTTEP (8,5%) detêm as restantes percentagens da exploração.