Os preços do petróleo seguem a desvalorizar, numa altura em que um dólar mais forte está a tornar as matérias-primas cotadas na moeda norte-americana menos atractivas. Uma maior aversão ao risco na Ásia também se sobrepôs aos progressos no acordo sobre o tecto da dívida dos Estados Unidos.
O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, perde 0,34% para 72,42 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,57% para 76,63 dólares por barril.
O crude desvalorizou cerca de 11% desde o início do ano, pressionado por uma procura menos robusta do que o esperado por parte da China, maior importador mundial de petróleo. Após anos de restrições devido o covid-19, as previsões iniciais apontavam para uma retoma mais robusta.
Os investidores estão agora de olhos postos na próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+), que decorre a 3 e 4 de Junho, de forma que se perceba se haverá mais cortes em vista. Isto depois de em Maio a organização ter anunciado uma redução da produção em mais de um milhão de barris por dia.
No mercado do gás natural, a matéria-prima negociada em Amesterdão, o TTF, recua 1,41% para 24,22 euros por megawatt-hora.