A Girl Move (academia de liderança moçambicana) divulgou nesta terça-feira (23), em comunicado, que já estão abertas as candidaturas para o novo programa digital de liderança comunitária. Denominado “SHINE”, abrange jovens mulheres moçambicanas entre os 17 e 30 anos de idade, finalistas do ensino secundário, ensino técnico, universitárias ou graduadas, que tenham o sonho de ser agentes de transformação nas suas comunidades e contribuir para o acesso à educação feminina.
Segundo a nota, no programa, as jovens mulheres terão a oportunidade de desenvolver as suas capacidades de mentoria e inspirar as novas gerações a seguir um percurso escolar e alcançar os seus sonhos.
“O programa terá a duração de cinco meses (Julho a Novembro). As participantes terão acesso a uma plataforma digital com todos os conteúdos a que podem aceder, através do telemóvel ou computador, e serão desafiadas a criar os seus círculos de impacto presenciais nas comunidades, tornando-se embaixadoras da metodologia da Girl Move”, explicou a nota.
As candidaturas para o programa estão a decorrer até ao dia 2 de Junho através do site www.girlmove.org ou directamente no link https://bit.ly/Shine-2023.
Para a implementação do SHINE, a Girl Move conta, não só com o apoio de parceiros como a Vodacom Moçambique, a Fundação Be That Girl, a L’Oréal Fund for Women, a PLMJ e a McKinsey & Company, mas também com uma rede nacional de parcerias locais com grupos, movimentos e associações de jovens e mais de 50 escolas e universidades moçambicanas.
A Girl Move é uma academia de liderança moçambicana que promove o talento e educação no feminino através de um modelo de mentoria circular intergeracional. Recentemente foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como melhor programa de educação para raparigas e mulheres.
Ao longo dos últimos anos, tem vindo a apostar numa abordagem inovadora de programas híbridos como forma garantir que cada vez mais raparigas e mulheres moçambicanas têm acesso a oportunidades para desenvolverem as suas competências enquanto agentes de transformação positiva.