A ansiedade financeira traduz-se num sentimento de preocupação extrema ou medo incontrolável em relação às suas finanças pessoais. Perante crises económicas, perdas de rendimentos ou poder de compra, muitas pessoas acabam por desenvolver problemas de saúde, como crises de ansiedade, ataques de pânico, insónias e cansaço extremo.
E, nestas situações, é preciso procurar ajuda médica para não afectar a sua saúde mental. Neste artigo, fique a saber como assumir o controlo das suas finanças pessoais, para poder estar mais tranquilo na hora de gerir o seu dinheiro.
Fazer um orçamento é o primeiro passo para evitar a ansiedade financeira
Fazer um orçamento familiar permite-lhe gerir as suas finanças pessoais de uma forma simples e antecipar problemas financeiros em determinadas alturas. Afinal, quando sabe exactamente quanto dinheiro ganha por mês e quais são os seus encargos, consegue definir uma estratégia para equilibrar as suas finanças e evitar a ansiedade financeira.
Contudo, tenha em conta que o seu orçamento familiar deve ser revisto regularmente, há despesas que não deve cortar e precisa de ter a inflação em conta.
Reveja os seus contratos e não tenha medo de procurar melhores soluções
As despesas de electricidade, gás, telecomunicações, seguros, entre outras, representam uma boa fatia do seu orçamento familiar. Em alguns contratos, a mensalidade é fixa, mas noutros a mensalidade varia de acordo com o consumo que faz. E se o seu orçamento está um pouco apertado, reduzir os custos fixos e variáveis destes contratos é essencial para amenizar a sua ansiedade e o medo de não conseguir pagar as contas no final do mês. Rever os contratos deve ser uma prática regular.
Quanto mais cedo amortizar as suas dívidas, melhor
É normal ao longo da vida contratar um ou mais empréstimos, como um crédito automóvel ou outro tipo de crédito ao consumo. E quanto mais prestações de crédito tem, maior tenderá a ser a ansiedade financeira.
Por isso, se neste momento tem uma poupança de parte, é aconselhável usar uma parte do dinheiro para amortizar os seus créditos. No entanto, a melhor estratégia é começar por amortizar as dívidas com um prazo mais curto. Afinal, além do empréstimo ficar liquidado mais depressa, este tipo de financiamento costuma ter os juros mais elevados.
Depois, sempre que possível, tente amortizar os créditos a médio e longo prazo.
Construa um fundo de emergência
Perante um imprevisto ou a quebra repentina de rendimentos, a ansiedade financeira tende a disparar. Se ficar de mãos atadas por não ter dinheiro disponível para pagar as suas despesas, é natural que fique bastante preocupado. E é por isso mesmo que todas as pessoas devem ter um fundo de emergência para cobrir imprevistos, emergências, quebras de rendimento ou outras situações que não controlamos.
Por norma, é aconselhável que o fundo de emergência seja composto, no mínimo, por um valor que cubra as suas despesas essenciais durante seis a 12 meses.