O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, disse que os recentes avanços na tecnologia artificial apresentam uma “oportunidade de introduzir agentes de Inteligência Artificial (IA) para milhares de milhões de pessoas de maneiras que serão úteis e significativas”.
Zuckerberg fez as observações durante um encontro com investidores, na quarta-feira, 26 de Abril, após a divulgação dos dados da Meta para o primeiro trimestre, que dão conta que as receitas aumentaram 3%, face ao período homólogo de 2022, para 28,65 mil milhões de dólares, quando a projecção média apontada pelos analistas inquiridos pela Bloomberg era de 27,65 mil milhões.
A Meta pretende competir com empresas como a OpenAI, apoiada pela Microsoft, e a Google quando se trata de criar chatbots geradores de IA como o ChatGPT e o Bard, que ganharam grande atenção nos últimos meses.
Enquanto a Microsoft e a Google se preparam para implementar a tecnologia de IA nos seus produtos online, Zuckerberg fez questão de informar os investidores que ferramentas semelhantes desenvolvidas pela Meta irão “tocar em cada um dos nossos produtos” e ser úteis para todos, desde “pessoas normais a criadores e empresas”.
Não se sabe ainda de que forma é que a Meta pretende introduzir IA generativa no Facebook, Instagram ou WhatsApp, mas Mark Zuckerberg acrescentou que a sua empresa ainda está empenhada em desenvolver o metaverso, apesar de relatórios recentes sugerirem uma mudança para a IA.
A Meta conquistou 80 milhões de novos utilizadores diários activos (+4%) das suas redes sociais, para 2,04 mil milhões – quando o consenso do mercado apontava para 2,01 mil milhões.