Se deseja poupar com um objectivo definido ou simplesmente é daquelas pessoas que não consegue colocar dinheiro de lado, então vai gostar de conhecer algumas fórmulas de poupança que pode começar a pôr em prática hoje mesmo.
Criadas por especialistas, estas fórmulas de sucesso consistem em regras práticas e simples de aplicar, que ajudam a sistematizar a poupança e a melhorar a sua relação com o dinheiro.
Criar bons hábitos de poupança é o primeiro passo para ter uma vida financeira estável e sem percalços.
Além da fórmula 50/30/20, que já é aqui conhecida, existem outras regras que tornam a poupança mais fácil. Conheça-as:
Fórmula 20/4/10 – Para quem quer comprar carro
A mais-valia da aplicação desta fórmula quando tem em vista a compra de um automóvel, especialmente se a compra for efectuada a crédito, é evitar o endividamento excessivo.
20% para a entrada
Reza a fórmula que 20% do valor do seu carro novo deve sair da sua conta. Ou seja, o valor de entrada, que é pago com os seus recursos financeiros próprios, deve ser 20%. Por isso, se tiver em vista um automóvel que custa 200 mil meticais deve suportar do seu bolso, pelo menos, 40 mil meticais.
Prazo do empréstimo: quatro anos
Segundo esta fórmula de poupança, o seu empréstimo para o crédito automóvel deve ser igual ou inferior a quatro anos. Porquê? Para não sofrer demasiado com o efeito dos juros.
Ao pedir um empréstimo para comprar carro, uma percentagem da sua prestação mensal corresponde a juros que podem levar a que se endivide, e esse perigo aumenta com o tempo e com a contratação de outros créditos.
10% para as despesas correntes
As despesas com o combustível, manutenção, seguros, estacionamento ou garagem não devem ultrapassar 10% do seu rendimento mensal.
Fórmula 28/36 – Para quem quer comprar casa
Aplicando a fórmula 28/36 vai saber, exactamente, quanto do seu rendimento é que pode ser gasto com as despesas relacionadas com a casa e qual o limite para a sua restante dívida.
28% do rendimento deve ser destinado a despesas com a casa
Nesta fórmula de poupança só existem dois números para tomar em consideração. Um deles é o 28, que corresponde à percentagem do seu orçamento que deve destinar às despesas fixas relacionadas com a sua casa. Entre essas despesas incluem-se a prestação mensal ao banco, os juros, impostos e seguros.
36% é o tecto para as dívidas
Segundo esta fórmula, as suas dívidas totais, à excepção das relacionadas com a habitação, não devem ir além de 36% do seu orçamento.
Essas dívidas dizem respeito a todas as responsabilidades mensais relativas ao carro, pagamentos fraccionados de compras, cartões de crédito ou créditos ao consumo, por exemplo.
Regra dos 10% – Para quem quer poupar para a reforma
De acordo com esta regra, deve destinar 10% do seu orçamento mensal para poupar para a reforma.
O ideal é que vá preparando o fim da vida activa com antecedência de modo que assegure um complemento de reforma ao que pode vir a receber da segurança social.
Regra dos 72 – Para quem quer capitalizar as poupanças
A fórmula ou regra dos 72 diz-lhe quantos anos precisa para duplicar as suas poupanças, através da fórmula mágica da capitalização.
Porquê 72? Porque alguém fez muitas contas e descobriu que a percentagem de juros vezes o número de anos que o capital inicial leva a duplicar é de aproximadamente 72.
Como se aplica?
A fórmula da regra dos 72 é a seguinte: 72 / Taxa de juro = Número de anos necessários para duplicar o capital. Ou seja, para saber o número de anos necessários para duplicar o dinheiro que tem no banco, em depósitos, seguros de capitalização, obrigações e outros, basta dividir o número 72 pela taxa de juro que recebe por esses investimentos.
Fonte: Ekonomista