Depois da saída de 11 mil funcionários, em Novembro de 2022, a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou, esta terça-feira, 14 de Março, uma nova leva de despedimentos que vai atingir mais dez mil pessoas. A informação foi avançada num e-mail enviado aos trabalhadores pelo CEO da empresa, em que Mark Zuckerberg revelou também que vão ser encerradas cinco mil vagas de emprego.
As grandes empresas tecnológicas têm estado a atravessar um período muito complicado no que toca à vertente financeira. Desde o final de 2022 que os despedimentos são uma realidade e que têm sido a solução para tornar as empresas mais competitivas, num mercado cada vez mais intenso.
De acordo com o chairman da tecnológica, os despedimentos serão feitos de forma gradual e “nos próximos meses, serão anunciados os planos de reestruturação, focados no nivelamento da organização, cancelamento dos projectos menos prioritários e redução das taxas de contratação”.
Para além deste novo corte nos funcionários, a Meta parece estar a tentar encontrar novas formas de fazer entrar dinheiro na empresa. A possibilidade de existir uma forma de verificação de contas está a ser avançada e também os Quest 2 e Quest Pro viram os preços serem reduzidos, na esperança de aumentar as vendas, revelou o portal Sapo.
Numa nota enviada à Comissão de Valores Mobiliários norte-americana, a Meta revelou que conta reduzir as despesas este ano, entre os 86 mil milhões e os 92 mil milhões de dólares.
Para além da empresa de Mark Zuckerberg, também outras gigantes da indústria estão a seguir este caminho. A Alphabet, a Amazon e até a Microsoft tiveram de dispensar funcionários em processos semelhantes. A particularidade agora é que a Meta está a repetir um processo que não se esperava acontecer.