O Governo moçambicano anunciou esta sexta-feira, 10 de Março, o arranque da primeira fase das obras de reabilitação da principal estrada do País este ano, com um financiamento de cerca de 400 milhões de dólares que o Banco Mundial aprovou em Agosto.
“Continuamos a envidar esforços junto do banco e junto das equipas técnicas que temos estabelecidas para desenvolvermos, em conjunto, um programa específico e um cronograma de implementação da obra, de modo que, em finais do ano de 2023, possamos iniciá-la”, afirmou o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita.
Carlos Mesquita falava durante a assinatura de um acordo de financiamento no valor de 400 milhões de dólares, com o vice-presidente do Banco Mundial para África, Victoria Kwakwa, um acto que serviu para formalizar a verba que a instituição internacional tinha anunciado em Agosto de 2022.
O ministro avançou que está em curso a elaboração de procedimentos que vão nortear a selecção das empresas que vão executar os trabalhos na N1 e que a primeira fase vai incluir a reabilitação de 508 dos 1050 quilómetros de via identificados como de “transitabilidade difícil”.
No total, a N1 compreende uma extensão de cerca de 2600 quilómetros.
Carlos Mesquita declarou que a reabilitação de todo o trajecto degradado está estimada em 850 milhões de dólares, estando em curso esforços para a mobilização de mais financiamento.
Por seu turno, a vice-presidente do Banco Mundial para África qualificou a infra-estrutura de “muito importante” para Moçambique e para os países.
“É importante que [a estrada] esteja em condições para contribuir para a produtividade e eficiência da economia, não só de Moçambique, mas também dos países da região”, enfatizou Victoria Kwakwa.