O ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, admitiu recentemente que as soluções para os problemas das empresas Aeroportos de Moçambique (AdM) e Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) vão levar tempo, devido à profundidade das deficiências que ambas apresentam nos meios de operação.
Falando nesta segunda-feira, 6 de Março, durante um encontro com o governador da província de Maputo, Júlio Parruque, Mateus Magala afirmou que, apesar dos processos serem sensíveis, o Governo pretende, a breve trecho, fazer algumas reformas na LAM assim como na AdM.
De acordo com o ministro, as empresas apresentam problemas que são conhecidos, de que se destacam a falta de qualidade da frota [da LAM].
“A LAM é uma empresa de bandeira e as coisas devem ser feitas com a convicção de que os resultados alcançados vão ser diferentes. Não há como mudarmos a situação de um dia para o outro”, explicou Mateus Magala.
Em Novembro do ano passado, o Governo moçambicano avançou que estava à procura de estratégias para garantir uma rápida recuperação e sustentabilidade das empresas públicas LAM e AdM, e que seria feita uma reestruturação operacional e financeira das mesmas.
“A situação de algumas empresas públicas e participadas pelo Estado constitui uma preocupação do Governo. Por isso, estamos à procura de estratégias para a sua revitalização e aumento da competitividade”, afirmou na altura o primeiro-ministro, Adriano Maleiane.
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