A Meta, empresa proprietária do Facebook, Instagram e do WhatsApp, apresentou o LlaMA (Large Language Models), uma ferramenta dedicada aos investigadores académicos, organizações governamentais e sociedade civil.
O modelo de linguagem, apresentado pelo CEO da empresa, Mark Zuckerberg, foi projectado para gerar texto e conversas, resumir material escrito e executar tarefas complicadas como resolver teoremas matemáticos ou prever estruturas de proteínas.
“A Meta está comprometida com este modelo aberto de investigação e vamos disponibilizá-lo à comunidade de investigadores em IA”, disse Zuckerberg, num comunicado.
O CEO sublinhou que para manter a integridade e evitar o uso indevido, o modelo está a ser lançado sob uma licença não comercial focada em casos de uso para investigação e será concedido, caso a caso, a investigadores académicos, afiliados a organizações governamentais, à sociedade civil e académica, assim como a laboratórios de investigação da indústria em todo o mundo.
Tendo em conta a abertura que o mundo empresarial teve com o aparecimento do ChatGPT, pela mão da OpenAI, e sendo para já um sucesso, outras empresas de tecnologia estão de olho nas oportunidades do sector. Conforme foi dado a conhecer, a Google já lançou o Bard, um robot que, assim como o ChatGPT, usa informações da Internet para fornecer respostas.
Outro exemplo é a Microsoft que, com a parceria feita com a OpenAI, levou inovação aos seus produtos. A tecnologia por trás do ChatGPT já está no motor de pesquisa Bing e, em breve, estará disponível no Teams.