O seguro de vida é um acordo, entre a seguradora e o segurado, da garantia do pagamento de uma indemnização na ocorrência de um sinistro previsto pela apólice contratada.
Este tipo de seguro é muitas vezes associado ao crédito à habitação. Ou seja, embora possa não ser fácil, é possível pedir um empréstimo para comprar casa sem fazer um seguro de vida. Além disso, os clientes não são obrigados a aceitar a seguradora que é sugerida pelo banco. A instituição financeira também não pode usar o seguro de vida que propõe como condição para a aprovação do crédito ou para manter o spread.
Assim, é sempre possível renegociar este seguro e transferi-lo para outra empresa. No entanto, é importante fazer as contas e perceber se compensa.
Ao avaliar as suas coberturas do seguro de vida tenha atenção a estas siglas: IAD e ITP. A cobertura por Invalidez Absoluta e Definitiva (IAD) tem um preço mais baixo, mas só a pode accionar se a incapacidade for superior a 80%. Na cobertura por Invalidez Total e Permanente (ITP) o seguro pode ser accionado se de uma doença ou acidente resultar uma incapacidade de 66,6%. E, nessa situação, o empréstimo fica saldado.
Se a sua empresa lhe oferece um seguro de vida, então, procure associá-lo ao crédito habitação. Mesmo que a cobertura seja inferior, pode tentar fazê-lo e pagar o valor excedente.
Fonte: Ekonomista
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