Para efectuar o cálculo da economia unitária, é necessário compreender o que compõe o custo de produção e entrega unitária. Para o fazer, existem duas métricas-chave: margem de contribuição e margem unitária.
Em termos gerais, a margem de contribuição mede os resultados da operação ignorando o custo fixo. O seu objectivo é demonstrar como cada produto ou serviço gera resultados, construindo e criando valor para o negócio. Refere-se a todo o volume de vendas e ao lucro por elas gerado.
É uma transacção que ajuda a sustentar o custo fixo do negócio, e quanto maior for a contribuição, melhor, aumentando assim a capacidade de escala da empresa. Qualquer transacção com uma margem de contribuição superior a zero é benéfica.
Agora, se a margem de contribuição é dividida por cada transacção, obtém-se a margem unitária, que nada mais é do que o resultado em dinheiro para cada operação. Ou seja, representa o quanto cada produto ou serviço contribui, individualmente, para pagar todos os gastos. Ao compreender o seu conceito, é possível ser mais assertivo em muitos processos de tomada de decisão, incluindo o preço e o posicionamento do produto.
Quais são os modelos de economia unitária?
Tal como a definição da unidade pode variar de acordo com o modelo de negócio, existem diferentes modelos e métricas de economia unitária que os compõem. Entre os mais comuns, destacam-se três:
- CAC – Custo de Aquisição de Clientes: a relação entre o investimento em marketing e a quantidade de novos clientes;
- LTV – Lifetime Value (Valor Vitalício): o valor que cada cliente gera ao longo do tempo;
- MU – Margem Unitária: quanto a sua empresa ganha por cada transacção específica de um produto ou serviço.
A economia unitária é uma métrica financeira simples de aplicar e tem um impacto significativo na longevidade de um negócio. Ao determinar o custo de produção e entrega de um produto – e as receitas que derivam dessa unidade – é possível alcançar uma maior previsibilidade financeira.
Ao propor destacar o potencial sustentável da empresa, ajuda a liderança a tomar decisões estratégicas baseadas em dados que envolvem preços, aquisição de clientes, crescimento e rentabilidade, fornecendo uma direcção mais assertiva para a escala.
Para além de ajudar com as finanças, é uma ferramenta poderosa para fazer crescer uma empresa de forma ampla e coesa, mantendo-se relevante a médio e longo prazo.
Fonte: G4 Educação
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