Quando se fala em seguros, fala-se muito nas “letras pequeninas”, ou seja, em condições a que não se presta muita atenção quando se assina o contrato. No entanto, o segredo para poupar nos seguros da casa, ou noutros, pode estar justamente aí.
O primeiro conselho para quem deseja poupar no seguros seguros da casa é não decidir nada sem se informar e comparar. Outro ponto importante é saber quais os seguros que tem mesmo de fazer, podendo escolher entre seguro de incêndio, o seguro multirriscos e o seguro do recheio da casa.
Seguro de Incêndio – Deve cobrir não só casa, mas também as partes comuns do edifício, como escadas, telhado, elevadores ou garagem, por exemplo.
Como poupar – Pode escolher duas modalidades: incêndio e elementos da natureza ou ter esta opção incluída num seguro multirriscos. Se está a ponderar outras coberturas além do risco de incêndio, esta última opção pode compensar.
Seguro Multirriscos – Inclui, por regra, a cobertura de incêndio e é mais abrangente, uma vez que oferece um conjunto de coberturas facultativas de danos no imóvel ou no seu recheio. Além do risco de incêndio pode cobrir, por exemplo, inundações, tempestades, furto ou roubo.
Como poupar – No momento de contratar o crédito habitação, pondere bem quais as coberturas de que necessita. Vai proteger apenas as paredes da casa ou todo o investimento que nela fizer?
O seguro multirriscos tem normalmente um conjunto de coberturas pré-determinadas, mas é possível adicionar outras coberturas complementares. O prémio é calculado, por isso, em função das coberturas contratadas.
Dependendo do que quiser segurar, esta opção pode ser mais vantajosa do que somar vários seguros, muitas vezes com coberturas duplicadas. Vale a pena fazer bem as contas antes.
Seguro do recheio da casa – Esta cobertura pode estar incluída num seguro multirriscos ou ser adquirida separadamente. É uma garantia de indemnização para a eventualidade de o que tiver dentro da habitação avariar, for destruído ou roubado.
Como poupar – Calcule quanto teria de gastar para substituir tudo o que tem em casa. Não só os móveis e electrodomésticos, mas também a roupa, sapatos, livros, discos, etc.
Fotografe os artigos mais raros e valiosos, como obras de arte, jóias ou moedas antigas, por exemplo. Estes devem ser discriminados e valorizados individualmente na apólice, caso contrário, a seguradora só paga um determinado montante em caso de sinistro. Além disso, deve guardar sempre os recibos que comprovem a aquisição dos bens.
Para minimizar o prejuízo em caso de sinistro, é importante que o valor do prémio reflicta o valor dos artigos que fazem parte do recheio.
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