As autoridades sanitárias moçambicanas anunciaram nesta segunda-feira, 6 de Fevereiro, a ocorrência de mais três óbitos por cólera, elevando assim o cumulativo de mortes para nove, sendo todos os registos na província de Tete, centro do País.
Paralelamente ao aumento de óbitos, o vice-ministro da saúde, Ilesh Jani, avançou que há igualmente o registo progressivo de casos de cólera, existindo actualmente um total cumulativo de 495 casos da doença naquela província.
“Os distritos de Chiúta, Mutarara, Angónia e a cidade de Tete estão no pico do surto, enquanto Moatize apenas tem casos suspeitos da doença”, clarificou o governante.
Segundo Ilesh Jani, a cólera deve ser trabalhada principalmente no aspecto da prevenção, que é “basicamente, uma resposta multissectorial com incidência sobre provisão de água potável, de saneamento adequado e de medidas de higiene individual e colectiva”, explicou.
A cólera é uma doença tratável, que provoca fortes diarreias, mas que pode também originar a morte por desidratação se não for prontamente combatida. É causada, em grande parte, pela ingestão de alimentos e água contaminados por falta de redes de saneamento.
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