Para quem está fora do mundo empresarial, os termos sobre empreendedorismo podem parecer um código difícil de perceber. A própria palavra empreendedorismo tem, para muitos, uma conotação de algo apenas acessível a génios do negócio ou da tecnologia.
Na verdade, é provável que até tenha uma veia empreendedora e ainda não se tenha apercebido. Já lhe aconteceu sentir que precisava de um produto ou serviço que ainda não existe? E pensar que, com essa ideia inovadora, poderia ganhar muito dinheiro? Parabéns, porque pode ser um empreendedor em potência.
No fundo, o empreendedorismo é a forma como alguém detectou uma oportunidade de negócio e criou uma solução para colmatar essa lacuna no mercado. Essa solução inovadora, que cria emprego para o próprio empreendedor e/ ou para outros, é, muitas vezes, baseada no desenvolvimento ou utilização de tecnologia.
Os dez termos para descodificar o empreendedorismo
Saiba o que significam estes dez termos sobre empreendedorismo e veja que, afinal, é bem mais simples do que parecia.
1. Startup: empresa com um modelo de negócio inovador, que está em início de actividade, mas que tem potencial para crescer rapidamente. Ainda assim, e por serem empresas inovadoras e recentes, investir nelas pode envolver um certo risco.
2. Unicórnios: tal como este animal mitológico, as empresas unicórnio são as startups de sonho. Têm um valor de mercado superior a mil milhões de dólares.
3. Elevator pitch: conseguiria apresentar a sua ideia ou empresa numa viagem de elevador? É esse o objectivo destas apresentações muito curtas, que devem durar entre três e cinco minutos. Destinam-se a parceiros ou investidores, pelo que, quanto mais eficaz for o elevator pitch, mais hipóteses terá de captar investimento.
4. Business Angel: numa tradução livre pode ser designado como um anjo investidor. Isto é, pessoas que, pela sua capacidade financeira e experiência, podem ajudar a impulsionar o negócio, quer através de investimento, quer de apoio estratégico.
5. Stage: diz respeito à fase em que a empresa está. Se for early stage, isto é, a fase inicial, tem menos de três anos de existência e muitas vezes ainda nem tem clientes ou produtos. Seguem-se as etapas mid-stage (média) e late stage (avançada).
6. Venture Capital: capital de risco, isto é, envolve investidores que financiam empresas numa fase inicial ou ainda em crescimento, esperando que o retorno obtido seja proporcional ao risco que correram.
7. Incubadora: tal como uma incubadora protege um bebé frágil e a ajuda a desenvolver-se, as incubadoras (que podem ser instituições, iniciativas ou espaços físicos) permitem que as empresas tenham infra-estruturas e aconselhamento para que cresçam.
8. Aceleradores: são programas a que startups podem concorrer de forma a receber orientação ou financiamento.
9. Break-even: é o momento desejado por quem cria uma empresa já que assinala o ponto de equilíbrio. Ou seja, o montante da receita é igual ou maior do que os custos fixos. Quanto mais cedo acontecer, menor o risco.
10. Crowdfunding: é mais um método de financiamento. Trata-se de angariar contribuições de um número grande de pessoas para que uma ideia ou produto se desenvolva. Existem plataformas online exclusivamente destinadas a este tipo de financiamento.
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