Não é segredo que a África Subsaariana é onde encontramos algumas das economias com crescimentos dos mais rápidos do mundo. A região tem sido desde há muito um centro de actividade económica com várias indústrias e sectores. O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou recentemente novas projecções para as economias da África Subsaariana e os resultados merecem certamente a devida atenção.
Estas projecções estão sujeitas a alterações em função de vários factores, tais como as condições económicas globais e a evolução política. Contudo, uma coisa é certa: de acordo com o FMI, estas são as economias da África Subsariana que devem ser observadas, pois continuarão a crescer nos próximos anos.
- Angola – Vai recuperar o seu lugar como a terceira maior economia da África Subsaariana, graças a um regresso ao crescimento relacionado com o aumento dos preços do petróleo. O país é o segundo maior produtor de petróleo do continente, depois da Nigéria, e é também um produtor significativo de diamantes em bruto. O FMI espera que o PIB (Produto Interno Bruto) do país cresça 8,6% este ano, atingindo 135 mil milhões de dólares, sendo este um aumento significativo em relação aos anos anteriores;
- Etiópia – Deverá substituir o Quénia como a quarta maior economia da África Subsaariana, segundo o FMI. Isto deve-se ao abrandamento do conflito armado na nação e à continuação dos ambiciosos esforços de reforma económica destinados a abrir uma das economias de crescimento mais rápido, mas mais fechadas da África. O FMI prevê que o PIB da Etiópia atinja 126,2 mil milhões de dólares este ano, com uma expansão de 13,5%;
- Nigéria – Sendo a maior economia do continente, a Nigéria mantém o seu primeiro lugar no ranking económico da África Subsaariana e o FMI prevê que o seu PIB atinja 574 mil milhões de dólares este ano;
- África do Sul – O FMI prevê que a África do Sul mantenha a sua posição como a segunda maior economia da África Subsaariana, com um PIB de 422 mil milhões de dólares este ano;
- Quénia – De acordo com o FMI, o PIB do Quénia deverá registar um crescimento mais lento de 2,4% este ano devido aos efeitos secundários da pandemia do covid-19, à seca, aos tumultos eleitorais e à perturbação das cadeias de abastecimento mundiais. A previsão é que atinja 117,6 mil milhões de dólares este ano, atrás de Angola e da Etiópia. Apesar deste crescimento mais lento, a economia do queniana continua a ser uma das principais da região.
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