A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus aliados, liderados pela Rússia, decidiram esta quarta-feira, 1 de Fevereiro, manter para este ano de 2023 o ritmo de produção fixado em Outubro passado.
Num comunicado emitido após uma reunião virtual do Comité Ministerial Conjunto de Monitorização (JMMC, do inglês Joint Ministerial Monitoring Committee), a denominada aliança OPEP+ reafirmou o seu compromisso com o que foi acordado em Outubro de 2022.
Para isso, os analistas da aliança reviram os dados de produção dos meses de Novembro e Dezembro passados para confirmar que os países que aderiram ao pacto de produção estão a cumprir as quotas adjudicadas.
Numa reunião realizada a 5 de Outubro de 2022, a OPEP+ reduziu a produção conjunta em dois milhões de barris por dia para um total de 41,85 milhões, nível que manterá agora durante todo o ano de 2023, com o objectivo de estabilizar os preços do crude.
No dia em que foi acordada a redução da produção, o preço do crude da OPEP estava a ser negociado a 94,06 dólares por barril, enquanto na terça-feira (31 de Janeiro) era vendido a 81,95 dólares.
A próxima reunião do JMMC, que fiscaliza o cumprimento dos acordos em vigor e emite recomendações aos ministros da OPEP+, irá realizar-se a 3 de Abril, segundo o comunicado divulgado esta quarta-feira (1 de Fevereiro).