O ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, efectuou uma visita de trabalho na sexta-feira, 27 de Janeiro, à Linhas Aéreas de Moçambique, na qual defendeu a redução dos preços dos bilhetes de voo praticados pela companhia como forma de atrair mais passageiros.
Citado pelo jornal Notícias, Mateus Magala referiu, na ocasião, que a medida irá permitir criar condições para uma sustentabilidade financeira da transportadora aérea nacional.
Para a concretização deste objectivo, Mateus Magala desafiou os gestores da companhia a desenharem um novo plano de redução de preços no período de um mês (Fevereiro), no quadro das reformas que o Executivo está a introduzir para uma sustentabilidade financeira e operacional da empresa.
“Notei que há muitas pessoas que querem usar os aviões como meio de transporte para vários pontos de Moçambique, mas os preços actualmente praticados são altos, e assim preferem viajar por outros meios”, referiu o governante.
O titular da pasta dos Transportes e Comunicações pediu aos gestores da empresa a realização de um estudo rápido sobre o número de potenciais passageiros que gostaria de usar os aviões da LAM como meio de transporte, mas que estejam impedidos por força dos preços praticados.
Segundo o governante, é urgente que a companhia “humanize e popularize” o avião como meio de transporte para todos, porque este já não constitui um luxo.
“Dentro de um mês queremos ver uma nova dinâmica no mercado moçambicano como resultado da reestruturação dos preços dos bilhetes de voo”, frisou Mateus Magala na interacção com os responsáveis do Departamento Comercial da LAM.
A fonte reconheceu que a companhia fez alguns progressos nos últimos meses, como é o caso da frota, que parece estar mais estável em termos de número, e tem estado a cumprir regularmente com os planos de voos.
“Espero que seja o começo de uma nova forma de estar da companhia. A LAM, em relação à empresa Aeroportos de Moçambique, está um pouco atrasada em algumas questões relacionadas com as operações e manutenção, assim como nas iniciativas e pró-actividades. Por isso deve aumentar a sua forma de actuação no mercado para podermos ter melhores resultados”, acrescentou Mateus Magala.
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