Moçambique subiu cinco lugares, para o 142.º, no Índice de Percepção da Corrupção, alcançando 26 pontos numa escala que vai dos zero aos 100, segundo um relatório divulgado hoje, 31 de Janeiro, que alerta ainda para a falta de liderança nas Forças Armadas.
A edição deste ano do Índice de Percepção da Corrupção (CPI, na sigla em inglês), elaborado pela organização não-governamental ‘Transparência Internacional’, salienta que em Moçambique, à semelhança de outros países da África Subsaariana, as Forças Armadas são mal dirigidas.
“A falta de uma boa liderança condiciona a forma de lidar com os desafios de segurança e a sua vulnerabilidade à corrupção prejudica as respostas do Estado”, sustenta a ONG.
A tendência de Moçambique nos últimos cinco anos traduziu-se numa subida de três pontos, mas considerando os últimos dez anos perdeu cinco.
O CPI foi criado pela ‘Transparência Internacional’ em 1995 e é, desde então, uma referência na análise do fenómeno da corrupção, a partir da percepção de especialistas e executivos de negócios sobre os níveis de corrupção no sector público.
Trata-se de um índice composto, ou seja, resulta da combinação de fontes de análise de corrupção desenvolvidas por outras organizações independentes, e classifica de 0 (percepcionado como muito corrupto) a 100 pontos (muito transparente) 180 países e territórios.
Em 2012, a organização reviu a metodologia usada para construir o índice, de forma a permitir a comparação das pontuações de um ano para o seguinte.
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