Como vimos no artigo anterior, o co-pagamento é uma das formas de comparticipação possíveis num seguro de saúde cuja principal vantagem é receber cuidados médicos diferenciados e pagar apenas uma parte do serviço que lhe foi prestado.
Ou seja, ao contrário do que acontece no reembolso, não tem de dispor imediatamente de muito dinheiro e esperar depois pela devolução de uma parte do que gastou.
Imagine, por exemplo, que tem de fazer uma cirurgia ou exames médicos dispendiosos: pagar apenas uma parte ou a totalidade pode fazer uma grande diferença no seu orçamento.
Para as famílias com crianças, em que o recurso ao seguro de saúde é, cada vez mais, uma alternativa às urgências do hospital ou do centro de saúde, optar pelo co-pagamento é ainda mais vantajoso. Consultas, viroses ou pequenos acidentes domésticos fazem com que as crianças necessitem de cuidados médicos frequentes, cujo impacto financeiro pode ser menor se recorrer a esta modalidade.
O mesmo acontece, por exemplo, se tiver de fazer vários exames. Pagar de uma só vez a totalidade do valor pode representar uma despesa significativa. Ao optar por um seguro de saúde com co-pagamento, diminui bastante a despesa.
Assim, pense nos motivos pelos quais vai fazer um seguro. E se, como é expectável, pretende usá-lo sempre que necessitar de cuidados médicos, então poderá concluir que o co-pagamento pode ser a modalidade mais útil para si.
Assim, a grande desvantagem do co-pagamento é ter de recorrer à rede convencionada de prestadores da seguradora. Este factor pode revelar-se um inconveniente para quem, por exemplo, já era seguido por um médico fora da rede e pretende usufruir do seguro de saúde para reduzir os custos das consultas ou tratamentos.
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