As florestas de todo o mundo são importantes “filtros” de carbono, que absorvem anualmente uma quantidade líquida de 7,6 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e).
Por conseguinte, o crescimento, preservação e gestão das florestas e outros sistemas de filtragem de carbono naturais são cruciais para alcançar emissões líquidas zero até 2050, e as soluções climáticas baseadas na natureza, como projectos de conservação, restauração e gestão de terrenos que geram créditos de carbono ao evitar reduzir ou sequestrar as emissões de gases com efeito de estufa (GEE), por exemplo, são uma forma de o fazer. Com mais organizações a comprometerem-se com metas climáticas, os créditos de carbono destes projectos têm sido muito procurados, inclusive em Moçambique, onde começa a haver uma procura grande por este tipo de produto.
A infografia abaixo analisa a crescente procura de créditos de carbono gerada por projectos baseados na natureza, utilizando dados do Ecosystem Marketplace, em que se mostra como o valor das transacções totais nos mercados voluntários de carbono em 2021 atingiu quase 2 mil milhões de dólares – mais do que triplicando desde 2020.
Os projectos de crédito de carbono para silvicultura e uso da terra lideraram o crescimento, representando mais de 66% ou mais de 1,3 mil milhões de dólares de transacções em 2021.
