A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) registou, em 2022, uma produção global de 15 753 GWh, correspondente a 5,09% acima do volume da produção alcançada em 2021.
Segundo o presidente do Conselho de Administração (PCA) da HCB, Boavida Muhambe, citado no comunicado, esta produção gerou receitas consideráveis e reforçou os indicadores financeiros e de gestão da empresa face às necessidades de investimentos na revitalização do sistema electroprodutor.
“Os investimentos estratégicos nos projectos de reabilitação e modernização do parque electroprodutor, mormente a terceira fase da reabilitação da sub-estação do Songo e a segunda fase de reabilitação da central hidroeléctrica sul, irão melhorar os níveis de performance operacional, estender a vida útil dos activos de geração e conversão para mais de 25 anos e ainda incrementar a capacidade produtiva da central, dos actuais 2075 Mw para cerca de 5%, e dessa forma acrescer as actuais receitas do empreendimento hidroeléctrico de Cahora Bassa no médio e longo prazo”, disse Boavida Muhambe.
Ainda durante o ano económico de 2022, as acções da HCB fecharam o ano em referência com uma cotação de 2,35 meticais por acção, uma variação negativa de 21,7% se comparada ao preço da acção a 31 de Dezembro de 2021. De Janeiro a Dezembro de 2022, foram negociadas 2 590 850,00 acções, num valor aproximado de 4,8 milhões de meticais.
Para este ano, a empresa tem planificada a meta anual de produção de 14 292 GWh, um volume comparativamente abaixo da produção verificada em 2022, devido às intervenções de reforço da manutenção.
A Hidroeléctrica de Cahora Bassa é, actualmente, o maior produtor de electricidade em Moçambique e tem uma capacidade de 2000 Mw, sendo que perto de 250 são abastecidos localmente, 1000 para a África do Sul e 400 Mw para o Zimbabué.