O petróleo está a negociar misto, com os investidores à procura de sinais de aumento da procura por parte da China, depois de o país ter anulado algumas medidas relativas ao combate ao covid-19.
O volume de negociação durante as horas asiáticas deve permanecer baixo, uma vez que as bolsas na China e na Coreia do Sul se encontram encerradas devido a feriados. O West Texas Intermediate (WTI), benchmark para os Estados Unidos, avança 0,05% para 81,66 dólares por barril.
Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,1% para 88,1 dólares.
A ajudar o rally de início de ano do petróleo, para além da reabertura da China, está a queda do dólar, que tem estado a desvalorizar com as perspectivas de um enfraquecimento da política monetária por parte da Reserva Federal norte-americana. A nota verde está a negociar perto de mínimos de nove meses face ao euro, o que torna o crude, que está cotado em dólares, mais apelativo.
No mercado do gás, os futuros estão a desvalorizar com o armazenamento acima da média para esta altura do ano a suportar o aumento da procura devido às baixas temperaturas. O fornecimento de gás natural liquefeito, que segue em valores elevados, está também a ajudar a acalmar os nervos dos investidores.
A Noruega, o maior fornecedor europeu de gás, estava esta terça-feira, 24 de Janeiro, a recuperar de alguns cortes no fornecimento causados por interrupções planeadas e não planeadas, mas o número total de carregamentos para a Europa está ainda abaixo da sua capacidade máxima.
Os futuros do gás negociado em Amesterdão (TTF) perdiam 8,3% para 60,5 euros por megawatt-hora, tendo registado uma queda de 21% este mês.
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