O ouro está a valorizar, mantendo assim os ganhos registados desde o início do ano, de cerca de 6%, numa altura em que está a ser sustentado pela possibilidade de uma recessão na maior economia mundial, os Estados Unidos.
Fracos dados do retalho, maus resultados de empresas e aumento dos despedimentos por parte de tecnológicas estão entre os indicadores para os quais os investidores estão a olhar. A possibilidade de desaceleração da economia poderá também dar margem à Reserva Federal norte-americana para um abrandamento no que toca à subida das taxas de juro, dando assim à força ao metal amarelo que não rende juros.
O ouro avança assim 0,51% para 1940,85 dólares por onça, à medida que vai sendo ainda beneficiado pela queda da moeda norte-americana, o que torna o metal mais barato.
A nota verde chegou esta terça-feira, 24 de Janeiro, a tocar em mínimos de nove meses face ao euro influenciada pela possibilidade de abrandamento da Fed. Neste momento, o dólar perde 0,19% para 0,9182 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra dez divisas rivais – recua 0,33% para 101,804 pontos.
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