O petróleo está a desvalorizar ligeiramente, depois de nas últimas duas semanas ter registado um ganho semanal positivo. Os investidores têm estado a avaliar a retoma da procura de crude por parte da China, bem como o enfraquecer do dólar e a importação de petróleo russo, após a entrada em vigor do embargo e tecto dos países ocidentais a esta matéria-prima.
O West Texas Intermediate (WTI), benchmark para os Estados Unidos, recua 0,21% para 81,47 dólares por barril, depois de na semana passada ter atingido um máximo de Novembro.
Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cede 0,19% para 87,46 dólares.
A secretária do Tesouro norte-americano, Janet Yellen, expressou confiança de que as restrições na compra de crude proveniente da Rússia possam ser expandidas a produtos refinados, embora essa tarefa seja mais complexa do que a actualmente em vigor.
Do lado oposto, o jornal russo Kommersant noticiou que Moscovo deve publicar um decreto detalhando de que forma vai proibir as petrolíferas russas de venderem crude a clientes que estejam a aderir ao tecto nos preços.
No mercado do gás, os futuros estão a desvalorizar, embora com uma queda muito ligeira. A influenciar a negociação está o fornecimento desta matéria-prima por parte da Noruega, que deverá diminuir para o valor mais baixo em dois meses numa altura em que as temperaturas mais baixas têm levado a um aumento do consumo.
Ainda assim, o armazenamento acima do normal para esta época do ano está a providenciar uma boa “almofada” no caso de alguma disrupção.
Os futuros do gás negociado em Amesterdão (TTF) recuam 0,2% para 66,8 euros por megawatt-hora.
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