O ouro segue a valorizar após três dias de perdas, impulsionado por dados macroeconómicos abaixo do esperado do outro lado do Atlântico. Tanto as vendas a retalho nos Estados Unidos como o índice de preços no produtor recuaram, o que deu força às expectativas de que a Reserva Federal norte-americana poderá abrandar o ritmo da subida da taxa de juro directora.
O metal amarelo sobe 0,44% para os 1912,49 dólares por onça, enquanto o paládio cede 0,63% para os 1711,67 dólares e a platina recua 0,12% para os 1040,52 dólares.
As vendas a retalho recuaram para o valor mais alto num ano, o que, aliado ao abrandamento do índice de preços no produtor, fazem soar os alarmes quanto a uma recessão.
Tendo uma correlação negativa, os mesmos dados que deram força ao ouro colocaram o dólar a cair. O índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra dez divisas rivais – cai 0,14% para 102,215 pontos.
O euro é uma das moedas que valoriza face à divisa norte-americana, estando a moeda única europeia a subir 0,22% para 1, 0818 dólares.
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