O petróleo segue a desvalorizar, pressionado por uma subida do inventário de crude que eliminou o optimismo quanto a um aumento da procura pela matéria-prima com a reabertura da China, maior importador mundial de ouro negro.
O West Texas Intermediate (WTI), benchmark para os Estados Unidos, perde 1,22% para 78,51 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cede 1,09% para 84,05 dólares.
O Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) reportou um aumento de 7,6 milhões de barris nas reservas em território norte-americano na última semana, revelaram fontes conhecedoras do tema à Bloomberg. Estes dados retiraram força à expectativa de que a reabertura na China levaria a um aumento substancial da procura, uma narrativa que vinha a dominar o mercado do petróleo nas últimas semanas.
No mercado do gás natural, os contratos negociados a um mês seguem a valorizar, numa altura em que partes da Europa atravessam uma vaga de frio. Com as previsões meteorológicas a apontarem para que as temperaturas se mantenham baixas até meados da próxima semana, os preços sobem, uma vez que a necessidade de aquecimento aumenta.
Os futuros do gás negociado em Amesterdão, o TTF (Title Transfer Facility, um ponto de comércio virtual de gás natural na Holanda), sobem 3% para 63,570 euros por megawatt-hora.
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