A lista das “100 Maiores Empresas de Moçambique”, produzida anualmente pelo auditor e consultor KPMG, indica que no ano em que a Vulcan Minerals adquiriu a mina de carvão de Moatize e o Corredor Logístico de Nacala à empresa brasileira Vale se tornou na maior empresa em Moçambique, com um volume de negócios de 72,8 mil milhões de meticais.
A empresa de fundição do alumínio, Mozal, que durante vários anos encabeçou a lista das “As 100 Maiores Empresas de Moçambique”, acabou por ficar em segundo lugar, apesar do aumento do seu volume de negócios para 71,9 mil milhões de meticais.
A empresa pública de electricidade EDM, graças a uma injecção financeira do seu accionista estatal e aos investimentos dos parceiros de cooperação no projecto “Energia para Todos”, viu uma vez mais o seu volume de negócios crescer em 2021 para 49,2 mil milhões de meticais, mas ainda assim perdeu a segunda posição que ocupava no ano anterior.
No sector das actividades financeiras e seguros, o Banco Comercial e de Investimentos (BCI) manteve a sua recente subida e, com um volume de negócios de 18,9 mil milhões de meticais, tornou-se a oitava maior empresa em Moçambique, à frente do Banco Internacional de Moçambique (Millennium bim).
Mas a maior subida foi a da Montepuez Ruby Mining, que anteriormente nem sequer figurava entre as 100 maiores empresas em Moçambique, mas que, em 2021, se classificou em 17.º lugar, com um volume de negócios de nove mil milhões de meticais.
O Banco Big, o Banco Mais, a Socremo, a Empresa Municipal de Transportes Rodoviários de Maputo e a Tecnel caíram na lista da KPMG das maiores empresas em Moçambique.