De acordo com investigações da McKinsey (empresa de consultoria empresarial americana), espera-se que o mercado fintech em África cresça 10% anualmente até 2025, totalizando 150 mil milhões de dólares.
As investigações revelaram que o sucesso das empresas fintech em África é impulsionado por tendências como o aumento de fábricas de smartphones, o declínio dos custos da Internet, a expansão da cobertura da rede e uma população jovem em rápido crescimento e urbanização.
A combinação de financiamento e quadros regulamentares de apoio sugere que os mercados fintech africanos possam estar no início de um período de crescimento exponencial, semelhante ao verificado em mercados mais maduros como o Vietname, Indonésia e Índia.
De acordo com as investigações, os principais mercados para o crescimento das fintech são os dos Camarões, Costa do Marfim, Egipto, Gana, Quénia, Marrocos, Nigéria, Senegal, África do Sul, Tanzânia e Uganda que, em conjunto, representam 70% do Produto Interno Bruto de África. Entre estes mercados, a África do Sul detém actualmente a maior quota (cerca de 40% das receitas), mas espera-se que o Gana e a África Ocidental francófona apresentem o crescimento mais rápido com 15% e 13% ao ano, respectivamente, até 2025. Espera-se também que a Nigéria e o Egipto apresentem um forte crescimento anual de 12% durante o mesmo período.
Sustentabilidade e crescimento futuro das fintechs africanas
As investigações concluíram que como a indústria fintech em África continua a crescer, é importante considerar assegurar a sustentabilidade a longo prazo e o crescimento contínuo do sector. “Isto pode envolver o desenvolvimento de quadros regulamentares de apoio, aumentando o acesso ao financiamento e ao investimento, e concentrando-se em fornecer valor aos clientes através de operações responsáveis e transparentes. Ao abordar estas áreas-chave, as empresas fintech e outros intervenientes, incluindo Governos e investidores, podem trabalhar em conjunto para criar as condições necessárias ao crescimento sustentável do sector fintech em África”, afirmaram os investigadores da McKinsey.