A Universidade de Stellenbosch, na África do Sul, anunciou este domingo, 8 de Janeiro, que detectou pela primeira vez no país a presença da sublinhagem XBB.1.5, associada a uma maior transmissibilidade do covid-19.
A variante foi descoberta numa sequenciação de genes realizada pelos investigadores da universidade numa amostra colhida no dia 27 de Dezembro, disse o director desta unidade, Tulio de Oliveira, no Twitter, citado pela agência de informação financeira Bloomberg.
Na quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou estar a avaliar o risco da nova XBB.1.5, que está a propagar-se rapidamente em vários países, como os Estados Unidos, onde já representa cerca de 40% dos casos de covid.
A líder técnica da OMS na resposta ao covid-19, Maria Van Kerkhove, foi mais longe e afirmou, na videoconferência de imprensa, que a XBB.1.5 “é a subvariante mais transmissível detectada até agora”.
A XBB.1.5 é uma recombinante de duas sublinhagens da BA.2 e foi originalmente identificada em Outubro de 2022, tendo já sido detectada em 29 países, a que se junta agora a África do Sul.
A covid-19 é uma doença respiratória infecciosa causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado há três anos na China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo, tendo assumido várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.
A doença é uma emergência de saúde pública internacional desde 30 de Janeiro de 2020 e uma pandemia desde 11 de Março do mesmo ano.