Em menos de duas semanas, registou-se alguma escassez de combustíveis em três cidades de três províncias moçambicanas. Contudo, face a estes episódios, a Importadora Moçambicana de Petróleos (IMOPETRO) assegurou esta terça-feira, 3 de Janeiro, que as quantidades são suficientes para responder às necessidades do mercado.
Pouco antes do Natal, a cidade de Quelimane, na província da Zambézia, registou escassez de combustível, assim como a cidade de Pemba, capital de Cabo Delgado, e, mais recentemente, a cidade de Nampula, na província com o mesmo nome.
De acordo com a explicação do porta-voz da IMOPETRO, Miceles Miambo, citado pelo jornal O País, o problema está relacionado com questões operacionais, frisando que os recentes episódios de falta de combustíveis em alguns postos de abastecimento das três cidades referenciadas não têm relação com o stock do produto.
“O produto, quando é descarregado no tanque, deve ficar um certo tempo para assentar, para se fazerem os devidos testes. Depois, há a questão das obrigações aduaneiras para libertar o mesmo produto, que ocorre quando as distribuidoras vão carregar nesses terminais, que são as saídas desses produtos. Não temos nenhum problema, em termos humanos, para garantir que este serviço ocorra nas perfeitas condições. Por isso, esta demora ficou resolvida em menos de 24 horas no caso de Quelimane”, detalhou Miambo.
Segundo a fonte, a escassez registada na Zambézia foi também influenciada pelo facto de o combustível consumido na província ter de ser transportado em camiões a partir dos portos de Maputo e/ou da Beira.
“A questão de Nampula já está acautelada e resolvida, e é mesmo uma questão operacional. É a distribuição do produto. Mas nós temos combustível suficiente em todos os portos, não só em Nacala, mas a nível nacional. Inclusive, nalguns portos, há navios à espera, porque não temos capacidade suficiente para os receber”, tranquilizou Miceles Miambo.
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