O petróleo está a negociar em alta depois de duas sessões em que perdeu mais de 9%, numa altura em que algumas preocupações relativas às perspectivas de procura continuam a pesar no activo.
O contrato de Fevereiro do West Texas Intermediate (WTI), benchmark para os Estados Unidos, soma 1,06% para 73,61 dólares por barril.
Já o contrato de Março do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,99% para 78,61 dólares.
“Os sinais de uma recessão global, a dificuldade da China em recuperar com o aumento de casos de covid-19 e o reduzido sentimento de risco são catalisadores que estão a manter o petróleo em cheque”, afirmou Jun Rong Yeap, analista da IG Asia, à Bloomberg.
No mercado do gás, os futuros seguem em queda com os meteorologistas a preverem o mês de Janeiro mais quente em décadas, o que leva a menores consumos energéticos e uma maior poupança de gás. Ainda assim, permanecem algumas preocupações relativamente a um possível aperto do mercado.
“Dadas as circunstâncias, a Europa não podia ter pedido por uma melhor situação a caminho deste Inverno”, apontou o analista Warren Patterson, do ING, em declarações à Bloomberg.
“Ainda assim, é vital que a região permaneça cautelosa à medida que a Europa tenta terminar o Inverno com os níveis de armazenamento o mais elevados possível dadas as expectativas de uma redução dos fluxos de gás no próximo ano”, completou.
O gás natural negociado a um mês em Amesterdão (TTF), referência para a Europa, recua 2,3% para os 63,55 euros por megawatt-hora, depois de esta quarta-feira ter terminado em mínimos de Outubro de 2021.