O vice-ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Olegário Banze, considerou a transferência de tecnologias e a investigação agrária como prioridades para Moçambique acelerar o processo de transformação do sector da agricultura para evitar que o País dependa totalmente da importação de tecnologias por não ter as suas próprias.
O governante falava esta quarta-feira, 14 de Dezembro, em Maputo, na abertura do seminário sobre Revisão Periódica de Tecnologia (REPETE), que juntou investigadores, extensionistas e produtores.
O objectivo do evento era reflectir sobre os pacotes tecnológicos e tecnologias em campo, bem como os constrangimentos no processo de produção agrária, visando propor soluções concretas para a sua superação.
“A transferência de tecnologias é uma das sete componentes estruturais de apoio à agricultura familiar do Programa Sustenta, que tem como um dos principais objectivos integrar o produtor familiar na cadeia de valor”, disse, citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).
Por seu turno, a directora-geral do Fundo de Fomento Agrário e Extensão Rural (FAR), Adélia Magaia, afirmou que os produtores agrícolas devem deixar de usar o grão e apostar na semente certificada de qualidade, fertilizantes e maquinaria para a preparação dos solos, com vista a aumentarem a produção e a produtividade.
Para o efeito, Adélia Magaia frisou que é necessário garantir a penetração das tecnologias no meio rural e o incremento do número de extensionistas para assistir mais famílias, até ao alcance, em 2024, de mais de um milhão de agregados.
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