A empresa europeia aeroespacial, Airbus, revelou que está a desenvolver um motor de célula de combustível movido a hidrogénio. O sistema de propulsão é considerado como um dos componentes que equipará aviões com emissões zero de carbono a partir de 2035.
A empresa iniciará a fase de testes quando estiver próxima da data de lançamento e incluirá todos os veículos terrestres e aéreos da Airbus. Na altura, testarão a estrutura do motor de célula de combustível a bordo do seu avião de demonstração ZEROe.
A aeronave A380 MSN1 já está a ser testada e modificada para as novas tecnologias de hidrogénio para transportar tanques de hidrogénio líquido e sistemas de distribuição associados.
De acordo com a vice-presidente da Airbus da Zero Carbon Emission Aircraft, Glena Llewellyn, citada pelo portal Forbes Brasil, caso a empresa atinja os objectivos tecnológicos, os motores de célula de combustível podem ser capazes de alimentar um avião de 100 passageiros com um alcance de aproximadamente mil milhas náuticas. “As células de combustível são uma solução potencial para nos ajudar a atingir a nossa ambição de emissões de carbono zero, e estamos concentrados em desenvolver e testar esta tecnologia para compreender se é possível e viável a entrada em serviço de uma aeronave com emissões de carbono zero em 2035”, declarou a responsável.
A Airbus identificou o hidrogénio como uma das melhores alternativas para alimentar uma aeronave com emissões zero de carbono, porque não emite dióxido de carbono e tem a água como o subproduto mais significativo.
O estudo da empresa sobre as possibilidades dos sistemas de propulsão de células de combustível para a aviação está em curso há alguns anos. Em 2020, a Airbus criou uma empresa comum denominada Aerostack em parceria com a ElringKlinger, um fornecedor de componentes e sistemas de células de combustível. Em Dezembro do mesmo ano, a Airbus revelou o conceito de cápsula, que incluía seis sistemas de propulsão de células de combustível amovíveis.
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