Nova Iorque e Singapura foram as cidades mais caras para se viver em 2022. Esta foi a conclusão do Índice do Custo de Vida Mundial deste ano, divulgado na quinta-feira, 1 de Dezembro, pela Economist Intelligence Unit (EIU).

O inquérito, baseado na análise do preço de mais de 200 produtos e serviços em 172 grandes cidades de todo o mundo, mostra que o custo de vida médio mundial teve um aumento de 8,1% este ano – a taxa mais alta nos 20 anos em que os dados são registados. Entre as principais razões, segundo o estudo, encontram-se a guerra na Ucrânia e problemas contínuos na cadeia de abastecimento. O aumento de preços mais elevado foi para a gasolina, com 22%.

Empatada com Singapura (que ficou em segundo lugar em 2021), esta é a primeira vez que Nova Iorque lidera o ranking – subindo cinco lugares desde o ano passado, quando tinha ficado em sexto lugar. Juntas, as duas cidades ultrapassaram o antigo primeiro lugar, Tel Aviv (Israel), que tem agora o terceiro maior custo de vida do mundo.

No total, todas as 22 cidades dos EUA analisadas subiram na lista, por conta de “rápidos aumentos de preços e um dólar forte”, explica o índice, que atribui uma pontuação de 0 a 100 a cada cidade para fins de classificação.

A classificação das cidades mais caras do mundo é seguida por Hong Kong, Los Angeles (ambas empatadas com 98 pontos) e duas cidades suíças, Zurique e Genebra.

As maiores subidas de 2022 vieram da Rússia, com a capital Moscovo e São Petersburgo a subirem 88 e 70 lugares respectivamente no ranking (para 37.º e 73.º lugares em 172). Estocolmo, Luxemburgo e Lyon foram os maiores descendentes, caindo 38 (no caso dos dois primeiros) e 34 lugares este ano.

As cidades com o menor custo de vida continuam a ser as mesmas: Damasco (Síria) e Trípoli (Líbia), com uma pontuação de 11 e 22, respectivamente.