O Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM) registou, só nos últimos quatro meses deste ano, a denúncia de 50 mil casos de fraudes e burlas no sector das telecomunicações no País.
Por reconhecer ser impossível garantir 100% de segurança aos utilizadores das telecomunicações, o INCM realizou esta quinta-feira, em Maputo, um workshop para auscultar as entidades e buscar sensibilidades no âmbito do desenho do Regulamento de Segurança de Redes de Telecomunicações com o objectivo de se estabelecer uma equipa de resposta e tratamento de incidentes informáticos do sector.
Na abertura do evento, o administrador executivo do INCM, Constâncio Trigo, disse que a segurança nas telecomunicações tem desafiado, cada vez mais, os prestadores de serviços e o Estado, na medida em que se têm registado mais fraudes, burlas e outros crimes que atentam contra os utilizadores, os próprios operadores e prestadores de serviços.
“Existe hoje um conjunto de mecanismos para as pessoas reportarem as situações de fraude de que têm sido vítimas que são, entre outros, os canais disponibilizados pelos operadores de serviços. Contudo, e não obstante existirem esses canais, persiste o desafio de serem empreendidas acções rapidamente com vista a identificar, prevenir e combater as fraudes e crimes que afectam os serviços e redes das telecomunicações”, explicou Constâncio Trigo, citado pela Agência de Informação de Moçambique.
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