A verdade é que ninguém gosta de desperdiçar dinheiro. Muitas vezes, por falta de tempo, de paciência ou até de conhecimento, acabamos por gastá-lo em coisas de que não nos apercebemos…
Veja, abaixo, algumas situações nas quais estará, muito provavelmente, a desperdiçar o seu dinheiro.
Aquela promoção tão apelativa terá mesmo desconto?
“Leve 2, pague 1!”, “desconto de 50% só hoje” ou “oferecemos o IVA”. Quantos de nós não se sentiram já tentados a comprar um produto de que não precisávamos só de olhar para o quão apelativo parecia o desconto? A verdade é que nem todos os saldos e promoções são reais.
De falsas promoções está o mercado cheio. Se é, especialmente, daquelas pessoas que espera por dias como a Black Friday e a Cyber Monday para fazer determinadas compras, deve ter a certeza de que os artigos que está a adquirir estão, de facto, com um preço mais baixo.
Está à espera de um desconto naquela televisão que procura, há muito tempo, para a sua sala de estar ou naquele computador que vai finalmente substituir o portátil lento que tem lá em casa? O nosso conselho: vá registando, de tempos a tempos (durante algumas semanas), qual é o preço destes produtos e, de preferência, em diversos estabelecimentos.
Veja bem se o produto que vai comprar no dia do desconto até poderá estar noutra loja mais barato, mesmo sem qualquer promoção. Pode parecer que dá algum trabalho, mas só assim conseguirá poupar realmente.
O dinheiro que se esforça tanto por poupar todos os meses não está a render?
Poupar é uma decisão importante, quer se trate de uma poupança de longo prazo (juntar dinheiro para a reforma, por exemplo), quer de curto prazo (economizar para a entrada de uma casa ou para ir de lua-de-mel).
Se se empenha todos os meses para colocar de lado uma parte dos seus rendimentos, o mais provável é que, devido aos efeitos da inflação, ao fim de algum tempo os seus esforços tenham sido em vão, uma vez que a grande consequência de um aumento generalizado dos preços reside numa redução do valor do dinheiro – isto significa que o montante que levou tantos anos a amealhar não irá valer o mesmo se a inflação aumentar, porque automaticamente terá perdido poder de compra.
Não quer isto dizer que não deve poupar, antes pelo contrário. Deve proteger-se ao aplicar as suas poupanças em produtos financeiros que tenham uma rendibilidade (traduzida em juros) acima da inflação.
E agora decerto vai perguntar: como saber se o produto financeiro em questão está a render acima da inflação? Simples. Tenha em mente a data em que pretende subscrever a aplicação financeira, veja qual é o valor previsto para a inflação nesse período e a este valor subtraia a rendibilidade oferecida pelo produto.
Ou seja, se colocar as suas economias debaixo do colchão ou se estas estiverem paradas numa conta bancária sem render, estará definitivamente a perder dinheiro.
Serviços associados ao pacote de telecomunicações que podem ter custos extra
Gosta que as pessoas que lhe telefonam oiçam uma música enquanto não atende a chamada? Este serviço possui um custo, embora possa haver ofertas gratuitas por parte de algumas operadoras. Verifique se está a pagar por isto sem saber.
Além disso, tome atenção a promoções temporárias. Imagine que a sua operadora lhe oferece um conjunto de canais de filmes e séries durante alguns meses. Após este período, se não anular o serviço, vai ficar a pagar pelo mesmo e pode ter uma grande surpresa na sua factura mensal. Averigue bem qual a duração da oferta e, caso não pretenda continuar a dispor desta, desactive-a atempadamente, evitando desperdiçar dinheiro.
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