O Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG) pretende mobilizar cerca de 250 milhões de dólares para financiar projectos de expansão e melhoria do abastecimento de água na Área Metropolitana de Maputo e nas províncias de Gaza e Inhambane.
A pretensão foi partilhada pelo director-geral do FIPAG, Victor Tauacal, na cerimónia de encerramento da Reunião Nacional de Balanço e Planificação da instituição, que decorreu nos dias 5 e 6 de Dezembro, na cidade de Maputo.
“Está, igualmente, em perspectiva um investimento de 180 milhões de dólares nas províncias de Maputo e de Cabo Delgado. Será dada prioridade ao distrito de Mueda onde será construída uma barragem com vista à melhoria do abastecimento de água a Montepuez e à cidade de Pemba”, avançou o dirigente.
“Só nos faltam 15% para cumprirmos a meta e as perspectivas são boas. Temos projectos do Banco Mundial, que vão ser implementados em Pemba, Beira e Tete, e pensamos que vão estar concluídos no próximo ano (2023)”
O director-geral do FIPAG fez saber que serão implementados nas cidades de Quelimane, Beira e Chimoio projectos de abastecimento de água, avaliados em cerca de 80 milhões de dólares, financiados pelo Banco Europeu de Investimento.
Por outro lado, no que concerne às actividades realizadas pela empresa durante o ano de 2022, Victor Tauacal considerou satisfatório o desempenho do FIPAG, que cumpriu, “até ao momento, 85% do Plano Quinquenal do Governo (PQG) no que diz respeito concretamente ao abastecimento de água”.
“Só nos faltam 15% para cumprirmos a meta e as perspectivas são boas. Temos projectos do Banco Mundial, que vão ser implementados em Pemba, Beira e Tete, e pensamos que vão estar concluídos no próximo ano (2023)”, salientou o director-geral.
A fonte enfatizou que em 2023 o FIPAG espera ainda consolidar o quadro de gestão delegada, de modo a tornar sustentáveis as sociedades comerciais recém-criadas, que passarão a integrar o sector privado na sua estrutura.
“As empresas devem ser auto-sustentáveis, o que passa por reduzir as perdas, que é o nosso principal objectivo. Neste momento, as mesmas estão na ordem dos 47%, apesar de existirem algumas sociedades comerciais que já estão abaixo dos 40%”, realçou.
Ainda no que diz respeito à sustentabilidade das sociedades comerciais, Victor Tauacal apelou à rentabilização do negócio, bem como ao aumento do ritmo de facturação e cobrança.
“É necessário efectuar a cobrança de todas as dívidas (comerciais, domésticas e de instituições públicas), pois, à medida que as cobramos, reduzimos as perdas e aumentamos a facturação. Assim, estaremos a rentabilizar o nosso negócio e passamos a ter fundos próprios para investir na manutenção e reparação”, sublinhou o director-geral do FIPAG.
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