O ministro da Saúde, Armindo Tiago, apelou na noite desta terça-feira, 6 de Dezembro, em Maputo, a todos os médicos em greve no País para retomarem as actividades o “mais rápido possível”, com vista a responder aos interesses da saúde da população moçambicana.
Falando após mais uma sessão do Conselho de Ministros, o governante reiterou que o Governo continua disponível para o diálogo, com vista à resolução dos problemas apresentados pela classe médica.
Segundo o ministro, “as acções do Governo foram tomadas no contexto das limitações que o orçamento impõe, e da necessidade de ver os trabalhadores da saúde e todos os outros trabalhadores do Estado considerados da mesma forma”.
Os médicos da região Região Metropolitana do Grande Maputo e da cidade da Beira foram os que mais aderiram à greve. Entretanto, nas províncias de Cabo delgado, Niassa e Zambézia os serviços de saúde continuam a funcionar com normalidade, de acordo com a explicação do dirigente.
A greve, que teve início às 7 horas desta segunda-feira, 5 de Dezembro, foi convocada pela Associação Médica de Moçambique (AMM) e terá a duração de 21 dias prorrogáveis.
Em causa estão as insatisfações decorrentes da Tabela Salarial Única (TSU).
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