O algoritmo ChatGPT é um robot capaz de escrever textos académicos completos e correctos, identificar pistas quando o tentam enganar e que… pode deixar professores, programadores e jornalistas no desemprego brevemente.
A OpenAI, uma instituição americana de pesquisa em inteligência artificial, lançou a versão mais actual do seu robot chamado ChatGPT. Há dois anos, o modelo GPT3 conseguiu escrever um artigo de opinião do jornal diário britânico The Guardian, mas esta versão surge agora ainda mais poderosa e melhorada. O portal Sapo revelou que alguns académicos que já usaram e testaram as capacidades do ChatGPT disseram que as respostas que o algoritmo produziu mereciam nota máxima em testes, e alguns programadores revelam ter resolvido problemas complexos em poucos segundos.
O professor de jornalismo na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, Dan Gillmor, ao ler a resposta do robot a um exercício que costuma passar aos seus alunos, confirmou que “teria dado uma boa nota […] A Academia tem alguns temas sérios com que se preocupar agora”.
A OpenAI explica que o ChatGPT foi criado com a facilidade de uso em mente, e que o formato de diálogo permite ao robot responder a perguntas de follow-up, admitir erros, corrigir premissas incorrectas e rejeitar pedidos inapropriados.
O algoritmo terá sido testado com grandes amostras de texto retiradas da Internet, geralmente sem consentimento explícito dos autores do material, o que levou a uma controvérsia ainda em disputa actualmente, com o argumento de que a tecnologia está a ser usada para ‘lavagem de direitos de autor’.
O ChatGPT está disponível para qualquer um utilizar, durante um período de feedback.
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