O petróleo está a valorizar depois de dois dias em queda, impulsionado por sinais de que a China se poderá estar a afastar da restrita política do covid-zero. Ao mesmo tempo, os investidores estão a analisar o tecto de 60 dólares imposto ao crude proveniente da Rússia.
O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, avança 0,32% para 77,18 dólares por barril, depois de esta segunda-feira, 5 de Dezembro, ter perdido 3,8%, ao passo que o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, soma 0,47% para 83,07 dólares por barril.
Há incerteza “sobre quão rápido a China vai relaxar as suas medidas do covid e o impacto do embargo na UE e o tecto nos preços por parte do G7”, explicou Warren Patterson, analista do ING, à Bloomberg.
“Por agora, dado que o tecto do G7 está acima dos valores onde os Urais [petróleo de referência russo] estão a negociar, esperamos que tenha pouco impacto directo”, terminou.
No mercado do gás, os futuros estão a valorizar à medida que as temperaturas no Velho Continente vão arrefecendo. Ainda assim, os preços desta matéria-prima estão controlados devido aos níveis de armazenamento que se situam em 91%, um valor mais elevado que o normal para esta altura do ano.
Os contratos do gás a um ano negociados em Amesterdão (TTF), referência para o mercado europeu, sobem 3,9% para 140 euros por megawatt-hora.