O petróleo está a desvalorizar ligeiramente, mas, ainda assim, a caminho do maior ganho semanal em dois meses, a beneficiar de uma acalmia das regras de combate ao covid-19 na China, bem como de um dólar mais fraco.
O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, recua 0,27% para 81 dólares por barril, ao passo que o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, cede 0,09% para 86,8 dólares por barril.
Os ganhos do petróleo nos últimos dias têm sido justificados em larga medida pela aproximação de um consenso na União Europeia relativamente ao tecto a ser aplicado ao petróleo russo. De acordo com o que noticiou a Reuters, esse valor deverá ser definido nos 60 dólares por barril.
Ao mesmo tempo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo vai realizar uma reunião este fim-de-semana para decidir a produção de crude, bem como as perspectivas para os próximos meses.
No mercado do gás, os futuros estão a perder ligeiramente, embora a matéria-prima esteja a caminho de um ganho semanal. A influenciar a negociação estão as temperaturas mais frias que estão a ser sentidas por toda a Europa, e que vão assim testar a capacidade do mercado de ir ao encontro da procura.
O gás para entrega num mês negociado em Amesterdão (TTF), referência para o mercado europeu, recua 0,2% para 138,95 euros por megawatt.