Moçambique quer aproveitar a cimeira extraordinária da União Africana (UA) para expor o seu potencial, sobretudo agrícola, e conquistar investimentos para alavancar a indústria nacional de transformação da matéria-prima.
O Governo reconhece que a cimeira extraordinária, que começa oficialmente esta sexta-feira, 25 de Novembro, em Niamey, no Níger, pode ser uma oportunidade para Moçambique fazer novas parcerias para o agro-processamento e reduzir a exportação em bruto.
Técnicos da Indústria e Comércio e dos Negócios Estrangeiros e Cooperação participarão em reuniões preparatórias e a delegação moçambicana, chefiada pelo primeiro-ministro, Adriano Maleiane, em representação do Presidente da República, Filipe Nyusi, focará as suas abordagens em questões de investimento no agro-processamento.
A delegação moçambicana inclui o ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel José Gonçalves, e quadros de diferentes instituições do Estado.
“Moçambique não quer sair da cimeira de mãos a abanar”, disse o ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno.
A cimeira de Niamey visa, entre outros objectivos, renovar os compromissos de África para com a industrialização como um dos pilares centrais para alcançar os objectivos de crescimento económico e desenvolvimento do continente.