A União Internacional das Telecomunicações (UIT), agência especializada das Nações Unidas para as tecnologias de informação e comunicação, publicou o mais recente Índice Global de Cibersegurança (GCI). De acordo com a UIT, o índice recente mostra um compromisso crescente a nível mundial para enfrentar e reduzir as ameaças da cibersegurança.
O desenvolvimento de cada país é avaliado ao longo dos cinco pilares estratégicos da Agenda Global de Segurança Cibernética da União (GCA): medidas legais, medidas técnicas, medidas organizacionais, capacitação e cooperação internacional, que são agregados numa pontuação global. A avaliação actual abrange o período 2019-2020 e reflecte os dados recolhidos durante a pandemia de covid-19.
O índice 2020 divulgado indica que, mesmo apesar da pandemia, os países estão a trabalhar para melhorar a sua segurança cibernética, uma vez que existe uma mudança das actividades quotidianas e dos serviços socioeconómicos para a esfera digital.
Ao nível global, os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar, seguidos do Reino Unido e da Arábia Saudita, ambos em segundo lugar.
No continente africano, a classificação é a seguinte: começa com o primeiro lugar das Maurícias com 96.89 pontos; em segundo, a Tanzânia com 90.58; terceiro, o Gana, com 87.69; quarto, Nigéria, com 84.76; em quinto lugar, o Quénia, com 81.7; segue-se o Benin, em sexto, com 80.06; o Ruanda, em sétimo, com 79.95; oitavo, África do Sul, com 78.46; em nono, Uganda com 69.98; e, em décimo, a Zâmbia com 68.88.