O mundo do turismo está de volta ao normal, as restrições quase que desapareceram, as viagens estão de volta à agenda e pessoas de todas as idades começam a planeá-las.
Mas quando se trata de viagens, não somos todos iguais, nem tão pouco as nossas preferências. E estas diferenças são ainda mais acentuadas em função do grupo etário a que nos referimos. Assim, o Holidu – um portal de reservas para casas de férias – analisou as cidades de todo o mundo de acordo com uma série de factores importantes para cada faixa etária, descobrindo quais os destinos mais adequados a cada geração. Desde os Baby Boomers amantes da natureza, à geração X amante de comida, descobrimos quais os destinos mais adequados para cada grupo.
As melhores cidades para os Baby Boomers (1946 a 1964)
De acordo com a investigação, os Baby Boomers gastam mais dinheiro em gastronomia se se comparar com qualquer outra geração e valorizam a exploração dos grandes espaços ao ar livre. Por estas razões, a decisão recaiu na análise das cidades com maior número de restaurantes presentes no Guia Michelin, com maior variedade de paisagens a explorar e que com parques e espaços verdes com a melhor classificação.
1. Singapura
A melhor cidade para os Baby Boomers é Singapura. Apesar de ser uma metrópole muito movimentada, obteve 79,51 dos 100 pontos pelos seus parques e espaços verdes, ideal para uma geração que aprecia o ar livre. De facto, um estudo de 2020 afirma que quase metade (46,5%) do território da cidade está coberto de espaço verde, o que a torna uma das metrópoles mais verdes do mundo.
Outra razão pela qual Singapura é uma boa escolha para os Baby Boomers é o número de restaurantes Guia Michelin que alberga – 249 no total. Surpreendentemente, 52 destes restaurantes têm, pelo menos, uma estrela Michelin, e três deles têm três estrelas Michelin. Para os interessados, estes prestigiados restaurantes são o Les Amis, Odette e Zén.

2. Quioto, Japão
O segundo destino que melhor se adequa à geração Baby Boomers é outra cidade asiática, desta vez no Japão: Quioto. Embora não seja a capital oficial, Quioto é considerada a capital cultural daquele país. Mas por que razão é uma boa escolha para esta geração?
De todas as cidades japonesas incluídas no estudo, Quioto tem o maior número de parques e espaços verdes, algo que muitos Baby Boomers consideram importante. Um dos melhores espaços que a cidade japonesa tem para oferecer é o Jardim Botânico, que conta com 12 mil espécies de árvores, flores e plantas espalhadas por 60 hectares no norte da cidade. Outra sugestão é o Templo Ryoan-ji, Património Mundial da UNESCO, que oferece um impressionante jardim de pedra e um grande jardim para passear com um lago tranquilo e patos residentes. Quioto é também um óptimo spot gastronómico, onde poderá encontrar 207 restaurantes Michelin Guide, que são uma forma muito especial de terminar um dia de visita turística na cidade.

3. Berna, Suíça
A capital da Suíça, Berna, completa o nosso pódio. Para uma geração que gosta de estar ao ar livre, visitar a chamada “cidade das fontes” é uma excelente opção. O centro histórico de Berna conta com mais de 100 fontes que os viajantes poderão explorar a pé. Cada uma tem a sua própria história, algumas ornamentadas, algumas incrívelmente bonitas, outras simplesmente bizarras (como a célebre do ogre que come crianças), e é certamente uma cidade verde a explorar.
De facto, das três primeiras cidades do ranking, Berna obteve a pontuação mais alta pelos seus espaços verdes e parques, com uma pontuação de 84,09 em 100, o que a coloca na 22.ª posição geral. E, tal como Singapura e Quioto, a cidade europeia oferece uma grande variedade de paisagens a explorar nos seus arredores, desde a sua vibrante paisagem citadina, florestas densas, a montanhas gigantescas e glaciares gelados nas proximidades.

As melhores cidades para a geração X (1965 – 1980)
No que diz respeito à geração X, estudos salientam que 70% desfrutam de museus e visitas a locais históricos. Além disso, é notável que 43% gostem de descobrir o seu destino de férias de carro. Assim, analisámos quais as cidades do mundo com mais museus, as actividades a fazer com cinco estrelas e quais os destinos com a rede rodoviária de maior qualidade.
1. Tóquio, Japão
Para além do seu segundo lugar no ranking das melhores cidades para todas as gerações, Tóquio também ocupa o primeiro lugar para a melhor cidade a visitar para a geração X. Porquê? Bem, considerando que 70% deste grupo etário admite gostar de museus, uma cidade com mais de 900 deles parece-nos ser uma vencedora. Da arte digital de ponta aos artefactos históricos, há exposições para todos os gostos.
E para uma geração que gosta de viajar para destinos de carro, o Japão pontuou 6,1 em 7 pela qualidade das suas estradas. Esta classificação é baseada no comprimento e estado das vias terrestres, o que significa que pode conduzir por todo o país sem se preocupar com buracos pelo caminho.

2. Amesterdão, Países Baixos
Em segundo lugar, temos Amesterdão. Dos três primeiros, a capital dos Países Baixos obteve a melhor classificação pela qualidade das suas estradas, com um impressionante 6,4 em 7. O país tem a infra-estrutura rodoviária mais bem classificada da Europa, e a segunda mais alta do mundo, atrás apenas de Singapura. Com mais de 86 mil quilómetros de estradas públicas, os Países Baixos têm uma das redes rodoviárias mais densas do mundo, o que significa que é fácil – e um prazer – explorar as suas cidades de carro.
Além disso, considerando a sua dimensão em comparação com as outras duas metrópoles destas três principais, Amesterdão oferece um número impressionante de museus aos visitantes – 229 para se ser exacto. Com uma área de apenas 220 quilómetros quadrados, Amesterdão é a capital com mais museus por quilómetro quadrado do mundo. Portanto, há muito para ver, tais como o Rijksmuseum, a Casa Anne Frank e o Museu Van Gogh.

3. Nova Iorque, Estados Unidos
Para terminar o pódio, encontramos Nova Iorque. Uma das principais razões pelas quais está tão bem classificada é devido ao grande número de “actividades para fazer” com uma classificação de cinco estrelas. Há, especificamente, mais de 1300 actividades disponíveis que tornarão a sua estadia na Big Apple inesquecível. Alguns exemplos incluem o Museu Metropolitano de Arte, o Museu Ground Zero e o memorial do World Trade Center.
Para além destas atracções, a cidade 359 museus à espera de serem explorados. No entanto, Nova Iorque fica um pouco aquém das expectativas quando se fala de condução, com o país a receber uma pontuação de 5,5 em 7 pelas suas infra-estruturas rodoviárias. Contudo, para aqueles que não fazem questão de alugar carro, Nova Iorque tem um famoso sistema de metro com 27 linhas diferentes e mais de 450 estações, pelo que não terá problemas de locomoção.

Holidu